Está patente, no átrio da Escola Secundária, uma exposição de trabalhos dos alunos de História A, em articulação com Cidadania e Desenvolvimento, para relembrar que a ESCRAVATURA CONTINUA A EXISTIR e é preciso erradicá-la.
O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura é celebrado, anualmente a 2 de dezembro.
Esta data é celebrada no âmbito da adoção da «Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outros», pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 2 de dezembro de 1949.
A escravatura desenvolveu-se e manifesta-se de diferentes formas ao longo da história. Hoje, persistem ainda algumas formas antigas, mas algumas foram transformadas e criadas, nomeadamente o tráfico de pessoas, a exploração sexual, formas de trabalho infantil forçado, o casamento forçado e o recrutamento de crianças para os conflitos armados.
A escravatura e a sua persistência nas sociedades contemporâneas são o resultado de uma discriminação a longo prazo contra os grupos mais vulneráveis na sociedade, nomeadamente os de castas sociais inferiores, as minorias tribais e as pessoas indígenas.
De acordo com a ONU, estima-se que 50 milhões de pessoas estejam em situação de escravidão moderna, incluindo 28 milhões em trabalho forçado e 22 milhões em casamentos forçados. A escravidão moderna ocorre em quase todos os países do mundo e atravessa fronteiras étnicas, culturais e religiosas. Mais de metade (52%) de todo o trabalho forçado e um quarto de todos os casamentos forçados ocorrem em países de rendimento médio-alto ou alto.
Eurocid- Centro de Informação europeia Jacques Delors









